Wednesday, September 19, 2007

Marcha pela Reforma Agrária

A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.

No comments: