Tuesday, November 06, 2007

A outra campanha - Exército Zapatista de Libertação Nacional

Um movimento armado, majoritariamente indígena, que não acredita nas armas e não pretende a tomada do poder. Uma guerrilha não convencional que prefere a força das palavras em lugar de fuzis e que dá voz aos sem voz. Entre tantos aparente paradoxos, o movimento zapatista, representado pelo EZLN - Exécito Zapatista de Libertação Nacional e pelas comunidades indígenas do sudeste do México, que são suas bases de apoio e sua carametade civil, supreende e instiga a curiosidade do mundo desde janeiro de 1994, quando apareceu publicamente nas selvas e pequenas cidades do empobrecido estado de Chiapas.
De lá para cá, os zapatistas souberam resistir aos ataquesw e pressões do governo, do exército federal e de grupos paramilitares. Com criatividade e generosidade política, estenderam inúmeras pontes de diálogo com a sociedade civil nacional e mundial, que retribuiu com solidariedade efetiva em momentos cruciais. Depois de mais de 12 anos de luta e resistência, o movimento zapatista sobrevive e se expande, propondo novamente um diálogo com amplos setores da sociedade mexicana através da sua iniciativa mais recente, "La Otra Campaña", uma caravana que desde janeiro de 2006 percorre todos os cantos do México, de sula norte, entre montanhas e pelo litoral, nas pequenas vilas ou aldeias e nas grandes metrópoles do país. após um longo período de silêncio, em 19 de junho de 2005 os zapatistas lançam um comunicado dirigido à sociedade civil e decretam alerta vermelho em todo o território insurgente, o que faz com que muitos olhos e ouvidos se voltem novamente para chiapas. Especulações sobre o que poderia acontecer percorrem o país. Fala-se em possibilidade de nova ofensiva do exército federal sobre comunidades indígenas, rumores de enfrentamento com tropas do EZLN. Novo Silêncio. Um mês depois, o alerta vermelho é suspenso pelo Comitê Clandestino Revolucionário Indígena, a comandância zapatista, em mais um comunicado, que indica também mudanças na forma de funcionamento dos "caracoles", com maior participação das bases de apoio indígenas em sua gestão. São cinco os caracóis, centros de contato político e cultural das comunidades zapatistas com a sociedade civil nacional e internacional: La Garrucha, La Realidad, Oventik, Roberto Barrios e Morelia. Antes se chamavam "Aguascalientes" e haviam sido construídos para sediar o I Encontro Intercontinental pela Humanidade e contra o Neoliberalismo, em 1996.
O objetivo dos zapatistas com o alerta vermelho era chamar a atenção da sociedade e da mídia para a proposta política que fariam a seguir, e isso foi logrado. Mas também houve críticas de vários setores, que entenderam como brincadeira de mau gosto o alerta vermelho "falso". Nos dias seguintes, começam a ser divulgados comunicados que tiveram grande repercussão dentro e fora do país. Em três partes, eles formaram a Sexta Declaração da Selva Lacandona. No primeiro documento, há um resgate histórico do movimento zapatista, suas origens, sua constituição, suas propostas, com um resumo dos avanços obtidos em sua luta desde a aparição pública de janeiro de 1994 até os dias atuais. A segunda parte recupera a cosmovisão zapatista, com uma análise da conjuntura política, econômica e social do mundo hoje, além de uma leitura crítica da globalização e seus efeitos.
Também há referências à situação do México, com destaque para as conseqüências práticas da implantação do TLC - Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e o Canadá. Na terceira e última parte da Declaração, o EZLN lança uma nova proposta direcionada a amplos setores da chamada sociedade civil, reconhecendo nas organizações de base, nos movimentos sociais autênticos, nas agrupações de esquerda e nos cidadãos, cada qual a seu modo e a partir de seu lugar de atuação na sociedade, aliados importantes na luta pela construção de alternativas reais ao neoliberalismo. Os zapatistas propõem um " plano para ir a todas as partes do México onde exista gente humilde e simples" para perguntar a estas pessoas "como é a sua vida, sua luta, seu pensamento sobre como está nosso país e como fazemos para que não nos derrotem". Anunciam que uma delegação do EZLN sairá percorrendo todos os roncões mexicanos e convidam a todos que queiram somar-se a esta "Campanha Nacional para a construção de uma outra forma de fazer política, de um programa de luta nacional e de esquerda e por uma noca Constituição".
Na comunidade chiapaneca de San Rafael, no dia 06 de agosto de 2005, um sábado, o sub-comandante Marcos reaparece publicamente depois de cinco anos, e se reúne para discutir uma ampla plataforma política com delegados de organizações não-governamentais, camponesas e sindicais. Aos presentes e através de comunicados, os zapatistas fazem o lançamento de "La Otra Campaña", um conjunto de iniciativas para colocar em prática as propostas contidas na Sexta Declaração. O EZLN pede a adesão daqueles cidadãos e organizações sociais que concordam com os termos propostos no documento, dentro do México. O "sup" Marcos é o primmeiro a subscrever sua adesão e por isso se converte desde então em "delegado Zero". Os demais delegados zapatistas que irão percorrer o país em caravana integram a Comissão Sexta do EZLN. Em nível mundial, é lançada a Sexta internacional (www.zeztainternazional.org) que reúne as adesões, apoios e solidariedade de várias partes do planeta.
Primeiro de janeiro de 2006, comunidade de La Garrucha, município de Ocosingo. A bordo de uma motocicleta Yamaha de 625 cilindradas, batizada de "Sombraluz", ao meio-dia o subcomandante Marcos, agora delegado Zero, parte em caravana para percorrer todo o país, iniciando a "Otra Campanha", paralelamente às campanhas dos partidos convencionais para as eleições de 2 de julho deste ano. Todo vestido de negro, inclusive o capacete, Marcos leva no bagageiro de sua moto o símbolo da Sexta, "el pingüino" (o pingüim). Não reconhecido por seu tradicional gorro "pasamontañas" e sua farda, ocultos debaixo da vestimenta negra de motociclista, o "sup" passa despercebido pela multidão de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas que aguardam a partida da delegação zapatista. Continua ....

Tuesday, October 09, 2007

O sangue da direita

A direita é de direita e gosta de sangue. Quando não consegue impor suas idéias e seus interesses, apela para a força, sem limites, não importa quanto sangue corra. Quando discute, trata de impor as condições de sangue: até hoje a Alemanha, país que promoveu a maior “limpeza étnica” da história da humanidade, com o nazismo, mantém o direito de cidadania vinculado ao sangue, isto é, à ascendência alemã e não ao direito de território, que continua negando, mesmo aos netos de turcos, por exemplo, os mesmos direitos dos alemães de origem sanguínea.Por mais que certa imprensa promova o charme de Sarkozy, o novo presidente da França, ele não esconde sua ideologia e seu programa de governo. Os imigrantes são vítimas privilegiadas, com lista de expulsão, valendo-se da cobertura de ex-dirigentes socialistas reconvertidos ao governo de direita e ministros e ministras de origem árabe, para fazer o trabalho sujo.Entre eles, uma proposta, já aprovada pelo Senado, de exames de DNA para confirmar se um imigrante que solicita ingresso na França como filho ou filha, tenha realmente esse vínculo. Apelam para a prova de sangue, que lhes parece a prova irrefutável do vínculo familiar.A reação não se fez esperar. Quem lançou a campanha de reação, na falta de dirigentes políticos que o façam - desconcertados ainda pela derrota eleitoral e as renúncias de dirigentes socialistas que foram ao governo e ao FMI, nomeados por Sarkozy -, foi o semanário de humor Charlie Hebdo. Com um manifesto que diz que a proposta do governo “introduz a genética na era de uma utilização, não mais apenas médica e judiciária, mas a partir de agora em função de um controle estatal”.Ela coloca três tipos de problemas, segundo o manifesto. Em primeiro lugar, de ordem ética. “A utilização de testes de DNA para saber se uma criança pode vir ou não reunir-se a um parente na França coloca diretamente esta questão: desde quando a genética vai decidir quem tem o direito ou não de se instalar em um território? Além disso, desde quando uma família deveria se definir em termos genéticos? Seu pai ou sua mãe são as pessoas que dão amor, proteção e educação aos que eles reconhecem como seus filhos.”Esse projeto de lei vai, também, destruir o importante consenso da lei sobre a bioética que impedia as utilizações da genética contrarios à concepção da França da civilização e da liberdade.Finalmente, segundo o manifesto de Charlie Hebdo, se inscreve em um contexto de suspeita generalizada e recorrente em relação aos estrangeiros que chegam para ameaçar a vida da sociedade. As eventuais fraudes sobre regraupação familiar são reconhecidamente marginais em relação às cifras de crianças. “Em outras palavras, o projeto de lei instaurando o DNA não tem como função lutar contra uma fraude hipotética, mas sim participar dessa visão dos imigrantes que nós recusamos com toda energia.”Trata-se, assim, diz o manifesto, de um projeto de lei que, nos planos ético, científico e da vida em comunidade, introduz mudanças profundamente negativas. E solicita uma adesão que leve o governo a retirar a proposta que introduz uma reposta biológica a uma questão política, a romper as condições estáveis de um debate democrático, sereno e construtivo sobre as questões ligadas à imigração.As adesões foram generalizadas, desde artistas que não costumam se pronunciar sobre temas políticos, como Jeanne Moreau, Isabelle Adjani, dirigentes da oposição, como Ségolène Royal, Laurent Fabius, Pierre Mauroy, intelectuais como Jorge Semprun, Bernard-Henry-Lèvy, mas também políticos de direita, do mesmo partido de Sarkozy, como Dominique de Villepin ou de centro, como o ex-candidato à presidente, François Bayrou.A direita pode tentar se esconder atrás de declarações pretensamente progressistas sobre direitos sociais, diversidade cultural, etc, mas em certos temas sua visão repressiva e violenta se revela plenamente. Daí sua oposiçao feroz às políticas de cotas na educação, no trabalho, daí suas posições preconceituosas sobre os imigrantes, daí seu apelo aos argumentos de sangue ou diretamente à repressão sangrenta.

Postado por Emir Sader

Che - Breve biografia

Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.
Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.
Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.
Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.
A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.
Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.
Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.
Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.
Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.
"Nasci na Argentina; não é um segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino e, se não se ofendem as ilustríssimas senhorias da América Latina, me sinto tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, que no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar a minha vida pela liberação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada para ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém."




O SOCIALISMO E O HOMEM EM CUBA (1965)



«O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»



MENSAGEM AOS POVOS DO MUNDO (1967)



«Toda a nossa ação é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do gênero humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória.»

Ernesto Che Guevara


Revolucionário e líder político latino-americano, cuja negação a aderir-se tanto ao capitalismo quanto ao comunismo ortodoxo, transformou-o num emblema da luta socialista. Por sua aparência selvagem, romântica e revolucionária, Che Guevara significa hoje uma lenda para os jovens revolucionários de todo o mundo, um exemplo de fidelidade e total devoção à união dos povos subjugados.

Friday, September 21, 2007

Conselho Indigenista Missionário - Quem somos?

O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
Criado em 1972, quando o Estado brasileiro assumia abertamente a integração dos povos indígenas à sociedade majoritária como única perspectiva, o Cimi procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembléias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural.
O objetivo da atuação do Cimi foi assim definido pela Assembléia Nacional de 1995: “Impulsionados(as) por nossa fé no Evangelho da vida, justiça e solidariedade e frente às agressões do modelo neoliberal, decidimos intensificar a presença e apoio junto às comunidades, povos e organizações indígenas e intervir na sociedade brasileira como aliados (as) dos povos indígenas, fortalecendo o processo de autonomia desses povos na construção de um projeto alternativos, pluriétnico, popular e democrático.”
Os princípios que fundamentam a ação do Cimi são:
- o respeito a alteridade indígena em sua pluralidade étnico-cultural e histórica e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas;- o protagonismo dos povos indígenas sendo o Cimi um aliado nas lutas pela garantia dos direitos históricos;- a opção e o compromisso com a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de uma sociedade democrática, justa, solidária, pluriétnica e pluricultural.
E para esta nova sociedade, forjada na própria luta, o Cimi acredita que os povos indígenas são fontes de inspiração para a revisão dos sentidos, da história, das orientações e práticas sociais, políticas e econômicas construídas até hoje.

Guarani fazem campanha por demarcação de terras














21/09/2007

Patrícia Benvenuti - Agência Chasque


Nesta sexta-feira, dia 21, vai ser lançada a campanha Povo Guarani, Grande Povo em uma aldeia próxima ao município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul. A ação pretende fortalecer a articulação do povo guarani e intensificar a luta pelos seus direitos.Segundo o vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Roberto Liebgott, é importante chamar a atenção da sociedade para os problemas que os indígenas enfrentam no Brasil, especialmente para a lentidão na demarcação de suas terras. Os Guarani também passam por outras dificuldades, como a falta de estrutura nas aldeias e a precariedade da saúde.“O povo Guarani é o que mais tem dificuldades no que se refere à demarcação de suas terras. É a maior população indígena do país, são mais de 80 mil indígenas Guarani que enfrentam muitas dificuldades, principalmente em função de que suas terras foram colonizadas, entregues para colonizadores no passado, e hoje, a maioria dos grupos desse povo vivem em pequenas áreas ou em acampamentos de beira de estrada como ocorre no Rio Grande do Sul”, afirma.A campanha também quer pressionar o governo federal a criar grupos de trabalho para pesquisar e reunir informações para a demarcação das terras indígenas. De acordo com Liebgott, a situação da demarcação está mais crítica no Mato Grosso do Sul e na região Sul do país. No Rio Grande do Sul, existem pelo menos 51 áreas indígena dos povos Guarani e Cainguangue. Das 27 áreas Guarani, apenas cinco foram demarcadas até hoje pelo governo federal.No lançamento, vão estar presentes entidades e lideranças indígenas de vários estados do Brasil e da América Latina. A campanha foi lançada no Rio Grande do Sul em abril, durante o Segundo Encontro Internacional Sepé Tiaraju e o Povo Guarani, em Porto Alegre. Atualmente, vivem no Estado 1,5 mil Guarani

MST lança vídeo documentário sobre o 5° Congresso Nacional


Na tarde do próximo sábado, dia 22, o MST lança o vídeo-documentário "Lutar Sempre! - 5°Congresso Nacional do MST". O vídeo de 30 minutos pretende ir além do registro daquele que foi considerado o maior congresso de camponeses da história na América Latina, tendo como objetivo ser um material que contribua para o debate sobre a questão da propriedade da terra e a Reforma Agrária no Brasil. O lançamento será as 15 horas na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, SP. "Lutar Sempre! - 5° Congresso Nacional do MST" é fruto de uma construção coletiva que se deu a partir de um curso de formação de militantes do MST e da Via Campesina nas áreas de cultura e comunicação. Todo o processo de preparação, discussão e, posteriormente, de edição foi realizado no Ponto de Cultura da Escola Nacional Florestan Fernandes.O 5° Congresso foi uma marco na história do MST, reunindo em Brasília, entre os dias 11 e 16 de junho, cerca de 18 mil militantes, trabalhadores rurais e convidados. Além dos brasileiros, o Congresso também reuniu uma delegação com mais de 180 delegados internacionais. O lançamento do vídeo acontecerá durante a inauguração do Auditório da ENFF, que receberá o nome de Patativa do Assaré, em homenagem ao um dos maiores poetas

nordestinos do século 20.Programação15:00 - Abertura15:30 - Conferência: "O papel da arte e da cultura no processo de formação da consciência" com: Prof. Dr. Luiz Ricardo Leitão e Profª. Silvia Adoue16:30 - Fala inaugural: "O Legado de Patativa do Assaré para o MST"17:00 - Lançamento do vídeo-documentário "Lutar Sempre! - 5° Congresso Nacional do MST"Após a Inauguração do Auditório convidamos a todos e todas para uma "Noite Sertaneja" com comidas típicas e músicas nordestinas.




Barragem de Paiquerê no rio Pelotas pode causar danos graves

21/09/2007




Patrícia Benvenuti - Agência Chasque




Ambientalistas da organização não-governamental INGÁ devem apresentar em breve um estudo sobre o projeto da Usina Hidrelétrica de Paiquerê, no Rio Pelotas. O documento vai ser protocolado no Ministério do Meio Ambiente e aponta que, se a obra for construída, pode causar danos irreversíveis à biodiversidade local. A usina deve alagar mais de 80 quilômetros e promover o deslocamento de 250 famílias que vivem na área. A área é considerada estratégica para a preservação da biodiversidade. De acordo com o biólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Paulo Brack, o estudo de impacto ambiental feito pela empreiteira Engevix é incompleto e não leva em conta um grande número de espécies, muitas ameaçadas de extinção. Em 2006, o especialista comandou uma expedição independente na região de Paiquerê. Ele afirma que, em apenas cinco dias, sua equipe constatou muitas espécies que não haviam sido citadas no relatório da Engevix. “São mais de 100 espécies de árvores existentes lá e a Engevix lista um número muito reduzido no estudos. O estudos são fracos e tendenciosos no sentido de considerar a obra viável”, diz.A Hidrelétrica de Paiquerê faz parte do Plano Energético do governo federal, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além desta, outras usinas devem ser construídas no mesmo rio. Para Brack, a falta de políticas governamentais adequadas gera empreendimentos que, além de trazer impactos ambientais, representam um problema social. “Os governos estão desinteressados e querem, sim, empregos que são temporários. Estão vindo levas de trabalhadores de fora para construir essas hidrelétricas, da Bahia, do Nordeste, do Centro do Brasil. As pessoas da região querem esses empreendimentos para dar emprego, mas é um emprego temporário e, infelizmente, dado para pessoas que vêm de fora”, lamenta.O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tem realizado reuniões junto às comunidades que podem ser atingidas pela Usina de Paiquerê. Erico Francisco da Fonseca, da coordenação do MAB, explica que a intenção é mobilizar as famílias contra a construção da barragem. Segundo ele, é preciso alertar sobre os prejuízos que, novamente, vão recair sobre a população.“O povo só tem a perder. Primeiro, quem mora ali perde seu habitat, sua identificação, sua cultura, se desfaz das comunidades. Só quem ganha são os grupos econômicos, porque se pelo menos fosse administrado pela União para que se fossem revertido os lucros dessas barragens”, afirma.Em 2005, a Engevix foi acusada de estar envolvida na fraude do licenciamento da Hidrelétrica de Barra Grande, também no Rio Pelotas. Em função disso, o Ministério Público determinou, no ano passado, que o processo de licenciamento de Paiquerê fosse interrompido até a realização de uma Avaliação Ambiental Integrada, que ainda não está concluída.

Wednesday, September 19, 2007

Quem somos? --------Movimento d@s Trabalhador@s Rurais Sem Terra


Foto: Sebastião Salgado

04/09/2007

Para falar sobre a trajetória do MST é preciso falar da história da concentração fundiária que marca o Brasil desde 1500. Por conta disso, aconteceram diversas formas de resistência como os Quilombos, Canudos, as Ligas Camponesas, as lutas de Trombas e Formoso, a Guerrilha do Araguaia, entre muitas outras. Em 1961, com a renúncia do então presidente Jânio Quadros, João Goulart - o Jango - assume o cargo com a proposta de mobilizar as massas trabalhadoras em torno das reformas de base, que alterariam as relações econômicas e sociais no país. Vive-se, então, um clima de efervescência, principalmente sobre a Reforma Agrária. Com o golpe militar de 1964, as lutas populares sofrem violenta repressão. Nesse mesmo ano, o presidente-marechal Castelo Branco decretou a primeira Lei de Reforma Agrária no Brasil: o Estatuto da Terra. Elaborado com uma visão progressista com a proposta de mexer na estrutura fundiária do país, ele jamais foi implantado e se configurou como um instrumento estratégico para controlar as lutas sociais e desarticular os conflitos por terra. As poucas desapropriações serviram apenas para diminuir os conflitos ou realizar projetos de colonização, principalmente na região amazônica. De 1965 a 1981, foram realizadas 8 desapropriações em média, por ano, apesar de terem ocorrido pelo menos 70 conflitos por terra anualmente.Nos anos da ditadura, apesar das organizações que representavam as trabalhadoras e trabalhadores rurais serem perseguidas, a luta pela terra continuou crescendo. Foi quando começaram a ser organizadas as primeiras ocupações de terra, não como um movimento organizado, mas sob influência principal da ala progressista da Igreja Católica, que resistia à ditadura. Foi esse o contexto que levou ao surgimento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975.Nesse período, o Brasil vivia uma conjuntura de extremas lutas pela abertura política, pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades. Fruto desse contexto, em janeiro de 1984, ocorre o primeiro encontro do MST em Cascavel, no Paraná, onde se reafirmou a necessidade da ocupação como uma ferramenta legítima das trabalhadoras e trabalhadores rurais. A partir daí, começou-se a pensar um movimento com preocupação orgânica, com objetivos e linha política definidos.Em 1985, em meio ao clima da campanha "Diretas Já", o MST realizou seu primeiro Congresso Nacional, em Curitiba, no Paraná, cuja palavra de ordem era: "Ocupação é a única solução". Neste mesmo ano, o governo de José Sarney aprova o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que tinha por objetivo dar aplicação rápida ao Estatuto da Terra e viabilizar a Reforma Agrária até o fim do mandato do presidente, assentando 1,4 milhão de famílias. Mais uma vez a proposta de Reforma Agrária ficou apenas no papel. O governo Sarney, modificado com os interesses do latifúndio, ao final de um mandato de 5 anos, assentou menos de 90 mil famílias sem-terra. Ou seja, apenas 6% das metas estabelecidas no PNRA foi cumprida por aquele governo.Com a articulação para a Assembléia Constituinte, os ruralistas se organizam na criação da União Democrática Ruralista (UDR) e atuam em três frentes: o braço armado - incentivando a violência no campo -, a bancada ruralista no parlamento e a mídia como aliada.Os ruralistas conseguiram impor emendas na Constituição de 1988 ainda mais conservadoras que o Estatuto da Terra. Porém, nessa Constituição os movimentos sociais tiveram uma importante conquista no que se refere ao direito à terra: os artigos 184 e 186. Eles fazem referência à função social da terra e determinam que, quando ela for violada, a terra seja desapropriada para fins de Reforma Agrária. Esse foi também um período em que o MST reafirmou sua autonomia, definiu seus símbolos, bandeira, hino. Assim foram se estruturaram os diversos setores dentro do Movimento.A eleição de Fernando Collor de Melo para a presidência da República em 1989 representou um retrocesso na luta pela terra, já que ele era declaradamente contra a Reforma Agrária e tinha ruralistas como seus aliados de governo. Foram tempos de repressão contra os Sem Terra, despejos violentos, assassinatos e prisões arbitrárias. Em 1990, ocorreu o II Congresso do MST, em Brasília, e que continuou debatendo a organização interna, as ocupações e, principalmente, a expansão do Movimento em nível nacional. A palavra de ordem era: "Ocupar, resistir, produzir".Em 1994, Fernando Henrique Cardoso vence as eleições com um projeto de governo neoliberal, principalmente para o campo. É o momento em que se prioriza novamente a agro-exportação. Ou seja, em vez de incentivar a produção de alimentos, a política agrícola está voltada para atender os interesses do mercado internacional e para gerar os dólares necessários para pagar os juros da dívida externa.No ano seguinte, o MST realizou seu III Congresso Nacional, em Brasília. Cresce a consciência de que a Reforma Agrária é uma luta fundamental no campo, mas que se não for disputada na cidade nunca terá uma vitória efetiva. Por isso, a palavra de ordem foi "Reforma Agrária, uma luta de todos".Já em 1997, o Movimento organizou a histórica "Marcha Nacional Por Emprego, Justiça e Reforma Agrária" com destino a Brasília, com data de chegada em 17 abril, um ano após o massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 Sem Terra foram brutamente assassinados pela polícia no Pará.Em agosto de 2000, o MST realiza seu IV Congresso Nacional, em Brasília, cuja palavra de ordem foi "Por um Brasil sem latifúndio" e que orienta as ações do movimento até hoje. O Brasil sofreu 8 anos com o modelo econômico neoliberal implementado pelo governo FHC, que provocou graves danos para quem vive no meio rural, fazendo crescer a pobreza, a desigualdade, o êxodo, a falta de trabalho e de terra. A eleição de Lula, em 2001, representou a vitória do povo brasileiro e a derrota das elites e de seu projeto. Mas, mesmo essa vitória eleitoral não foi suficiente para gerar mudanças significativas na estrutura fundiária e no modelo agrícola. Assim, é necessário promover, cada vez mais, as lutas sociais para garantir a construção de um modelo de agricultura que priorize a produção de alimentos e a distribuição de renda.Hoje, completando 22 anos de existência, o MST entende que seu papel como movimento social é continuar organizando os pobres do campo, conscientizando-os de seus direitos e mobilizando-os para que lutem por mudanças. Nos 23 estados em que o Movimento atua, a luta não só pela Reforma Agrária, mas pela construção de um projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e na dignidade humana.(*) Com informações do livro "A história da luta pela terra e o MST", Mitsue Morissawa, Editora Expressão Popular, 2001.

Marcha pela Reforma Agrária

A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.

ATUALIZAÇÕES SEMANAIS ...


A partir de hoje faremos atualizações semanais sobre, movimentos radicais e rebeldes - armados ou não !!!


Grande abraço a todos e sorte !!!

Sunday, August 05, 2007

Transformers

Eis um filme muito aguardado por toda uma geração. E somente no período atual de desenvolvimento das técnicas cinematográficas este filme poderia ter sido realizado.
Mas bueno, vamos aos bastidores da história.
A saga dos Transformers iniciou no Brasil no ano de 1987. Mas o surgimento é um pouco anterior. Tudo começou com uma empresa japonesa (takara)que fabricava os bonequinhos e depois uma estadunidense que comprou os direitos de distribuição nos EUA. Nos EUA criaram o desenho para divulgar os brinquedos. Temos ai a primeira curiosidade. Não foram os desenhos que deram origem aos brinquedos, mas ao contrário.
Olhem o desenvolviemento desta história em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Universo_Transformers

A história dos Transformers é muito boa e interessante, ainda mais o fato de ser uma luta de operários contra militares. Viva Optimus Prime !!!
Assim temos a saga, os bons operários lutando por justiça contra os malvados militares. Isso é perfeito.
Bom quanto ao filme. Ele tem um enfoque maior nos seres humanos (oque é de lamentar), deixando os robos em segundo plano. Ou em pano de fundo, ou seja, a história obviamente depende deles. Mas colocam um guri, que é escolhido por um carro transformer, por ser o tataraneto do descobridor dos robos no ártico. Bom ... aquela velha história, o guri que pega a mina mais gata da escola e ainda vira o herói da humanidade. Neste ponto, cagaram a história. Todoo enredo, o conteúdo que há na história dos transformers, fica reduzido a uma introdução de dez minutos. ... continua ....

Thursday, July 05, 2007

Carta ao comando do Sistema Solar - Via Láctea !!!

Depois de um longo período em silêncio (as vezes é importante), voltamos, na busca por equilibrar o barco, as condições do tempo geram preocupação. Sei e entendo, e sinceramente espero que estejam bem informados, mas ver de longe (ou de perto mesmo), não é a mesma coisa que estar vestindo este corpo. Nenhuma novidade, mas uma experiência não é viver !!
Bueno senhoras e senhores, entidades, anjos, arcanjos, mestres ascencionados, salamandras, gnomos, elfos, enfim, com todo respeito e veneração que cada um merece, mas necessitamos unir forças de forma mas evidente e por que não, densa. Perdoem-me a sugestão. Mas carecemos de mais pessoas e/ou seres evoluídos. E nós já deixamos de perce ber coisas pra lá de evidentes ... apersar de vermos outras melhor --------> houve evolução, isso é inegável ... só que a casa ficou pequena, muita gente pra festa e não tinhamos preparado, na real, não esperavamos tanta gente .... hehehehe.
Sendo assim, temos que arrumar a casa, coisa que mal ou bem, está acontencedo. As evidências da grande Pacha Mama, já se tornaram evidentes até para um "cego". Assim sendo, temos que passar para uma ecologia mais individual, do corpo físico primeiramente. Está é a única forma. É nesse sentido que devemos ir. Tendo disciplina no que tange, alimentação, exercícios físicos, estudo (todas as áreas, sempre), descanso, trabalho (pouco, pra ter pra todo mundo).


Como podemos resolver isso? Dispenso a informação de que primeiro eu ... isso é evidente e óbvio e agradeço por lembrarem constatantemente.
Aguardo respostas ... temo pela saúde do planeta e de todos, a galera anda aloprando muito.

As vezes esqueço a efemeridade da vida e perco a perspectiva diante da magnitude ... as futilidades cotidianas nos ocupam deveras ... tudo tem uma solução. Uma solução mágica e que mais um milagre aconteça neste planeta que coleciona milagres. Uma saída, mais uma partida, e vamos dar um geito nisso. Mais escola, menos prisão ... isso é inaceitável!!!

Solicito mais um grupo preparado para trabalhar neste sentido. E que tragam algumas dicas de como fazermos essa intervenção.

-Hortas populares - Todo bairro (em conjunto, por meio da associação de moradores), deve comprar uma área e contruir esses espaços, autonomamente.
-Bibliotecas em todos os bairros
-Ginásios Públicos - em todos os bairros
-ONG - Que terá como finalidade orientar as associações de bairros no sentido de criar essas instalações !!!


-Espaço para Música


E que a força esteja com vocês !!!

Sunday, April 29, 2007

A perplexidade diante da quebra da tradição !

Lendo o livro de Hannah Arendt pensei em alguns pontos que gostaria de registrar:

Primeiro uma trivialidade (curiosidade se preferirem):
Os romanos adotaram a tradição grega. Ela espalharam para todo o ocidente. O império romano "fático" foi destruído pelo bárbaros, povos germânicos, vândalos. Depois de 2000 anos novamente os "bárbaros" voltam a detruir Roma agora sim a sua forma de pensar, a sua tradição. De fato o império romano acabou mesmo no século XIX com Marx (na política), Kierkegaard (na religião) e com Nietzsche (na metafísica). Uma mera coicidência talvez. Os mesmos que acabaram com os romanos na base da pauleira acabaram com o intelecto. Evidente que não é tão simples assim. Mas assim é o que parece.

Mais um devaneio:

Marx abandona o homo sapiens sapiens pelo homo laborians - em substituição (transformação) da tradição de que a principal distinção com relação aos demais animais - ou principal "função" do homem - seria não a razão mas o trabalho. O que podemos dizer disso? Que nem Hegel - último "tradicionalista" - e nem Marx - rebelde da tradição - estavam completamente certos ou errados. O que se percebe é que ambas as chamadas "princípais características" são indispensáveis a formação do homem - razão e trabalho; que devem ser administradas em sua medida adequada para que uma não sufoque a outra. Um tempo maior a contemplação (ao ócio) seria necessário, com relação ao trabalho?

Pág. 68 - minha contestação : porém as necessidades funcionais começam a perder poder de ação e influência no pensamento no momento em que se tornam banais e superficiais. A busca pelas necessidades básicas, acrescidas da vida bem vivida ...

Espantoso perceber a contradição de Marx e mais ainda em ver ela solucionada por Lafargue. Marx glorifica o trabalho mas a sua sociedade ideal é sem trabalho e sem classe, sem política, sem pensamento. Lafargue coloca a necessidade de se desvalorizar o trabalho como forma de garantir a virada de jogo. ????

Boa noite e boa sorte !!!

Considerações de longa data ...

Bueno, faz tempo que não venho para essas bandas. Depois de longa ausência retorno para registrar mais alguns pensamentos (se é que de fato tenho os meus??!!). O que vou escrever não é uma continuidade do que vinha escrevendo. Acredito que isso não seja um problema. Um dia venho para organizar esse blog. Sorte !!!

Saturday, February 10, 2007

Vícios e Virtudes - Parte 2






Depois de falarmos um pouco sobre a lúxuria seria bom falarmos da "castidade". A castidade, do lado oposto, é o outro extremo. É a visão da igreja, é outra forma de opressão que funcionou durante um bom tempo mas foi derrotada. Então, a luxúria o torna escravo a castidade um hipócrita. Chegamos novamente ao velho caminho do meio. Entre os dois extremos maus temos um caminho do meio estreito para seguir. Esse caminho tem os seus benefícios. A começar pela saúde e pela liberdade. Ahh a liberdade. Mas enfim, muito se aprende sobre sexo, quando se está nos extremos, mas muito mais quando se está no caminho do meio. Sexo é uma arte, um dom. Se nasce sabendo ou se estuda. Mas só a pratica cria talentos. Mas para ser arte não pode ser vulgar e promíscua e tampouco morta e estéril.


E temos agora um fato. A posição mais revolucionária é essa, o caminho do meio. A libertinagem, a luxúria, se você compactua e vive isso, você favorece e incentiva o sistema capitalista que está explorando pessoas e dilapidando sua dignidade. Uma série de coisas pode vir a reboque junto com a luxúria. Essa creio eu será uma conclusão que chegaremos ao analisar todos os pecados capitais, vamos ver. No outro extremo você estaria apoiando os oportunistas mais antigos da história que é a igreja. Aqueles que se apropiaram das palavras de Cristo, em muitos casos, provavelmente as distorceram. Um dos pilares do sistema e que deve terminar também.




Eis uma coisa que me ocorre: Tanto um como outro vivem apoiados em nós. O abandono os fará morrer na míngua. Que a igreja fique com todo o seu ouro, só queremos as "suas" terras. Que a indústria do seja também fique na seca !!!




Ou fazemos as mudanças a partir da consciência ou pela força, ou seja, tomando pela cabeça, sofrendo.




Vamos a outra virtude/pecado: Generosidade/avareza




Nao vou falar de mim e de minhas posturas. Elas cabem apenas a mim e ao grande espírito. Mas ser generoso para os outros verem o torna um hipócrita. Dar esmolas para os outros verem por exemplo. Assim falou o cristo. Ter e nao dar o torna avarento. É isso? Você é apegado a seus bens materias ou intelectuais e não os divide com ninguém. Aqui me parece que o princípio da horizontalidade se aplica bem. Devemos dividir aquilo que temos. De nada serve acumular nesta vida, outro erro primordial do capital e que mostra a sua inevitável derrocada.


Mais uma vez chegamos a conclusão que a postura rebelde é a generosa. Dividir informações, conhecimento e bens materiais é a favor de um mundo justo e humano, distinto do capitalista que temos.




Aho Grande Espírito!!!






Ps.: capricórnio simboliza a generosidade.


Monday, February 05, 2007

Romantismo ativo (conto) ... ensaio ;)- 1º

Poluição, buzinas. Gritos e sons de tiro. Cheiro de maldade no ar. As janelas estão bufando fumaça como dragões.
Enconstado atrás do pilar. Apenas uma arma. Três chances de escapar. Ou sucumbo, ou resisto ou revoluciono. A santíssima trindade é o que me vem a mente.
-Em nome do pai, do filho e do espírito santo. A eternidade me espera.
As janelas cerradas, anestesiadas. Passos disfarçados sobem as escadas. Sabemos que são muitos.
- Quantos tiros você tem?
- Três.
-Pare de falar em nome do pai, do filho e do espírito santo. Elas vão acabar nos ouvindo.
-Como sabe que são elas?
-Pelo perfume. Tenho vontade de me entregar.
...
- "Venham, sabemos que estão ai".
Disse a voz tremula e doce. Cheia de coragem no entanto. Não menos cheia de valores deturpados sobre quem deve defender.

Ouve-se as armas sendo engatilhadas.
-Jamais nos entregaremos !!!
-vocês não tem como resistir. Nós garantimos total segurança e privacidade.
-Só nós quatro e ele.
-Sim.
-Você aceita meu amor?
-Sexo, drogas e Rock n' Roll.

Como vejo o mundo - Parte 1

A primeira coisa que me ocorre, a primeira palavra que me vem a mente é desafio. O mundo, a humanidade, a sociedade, o cotidiano é um permanente desafio. Seja na rua, seja em casa sozinho. O seu corpo o trai permanentemente, a humanidade lhe trai permanentemente. Certamente ambos nos trazem gratas e animadoras surpresas, mas de um modo geral é cruel. Muito cruel. Os vícios, os seres humanos com condutas desvirtudas, somam-se em muitíssimo maior número. Estamos rodeados e cercados por todos os lados. O ambiente de guerra e luta é permanente. Um descuido e pimba. Você vascilou.
Podem me perguntar: Mas qual o parametro você utiliza para dizer e afirmar isso. Com base nas virtudes conhecidas e da mesma forma, olhando para os vícios existentes.
Citemos alguns, de ambos os lados:
Começemos pelos vícios, que conheço melhor. Luxúria. Desejo de sexo, prazeres da carne, como queiram. São efemeramente ótimos. Na adolescência e na vida mundana atual indispensáveis. Não concebo uma existência humana sem tal coisa, sem tal habito. O problema passa por fazer a razão de sua vida isso. Estar na rua e olhar para as mulheres como se fosse um lobo faminto. Mas o que é isso. A nossa sociedade insita isso. Não se trata de desculpa mas de fato. Anúncios de cerveja, capas de revistas, os comentários dos amigos. Raras são as vezes que alguém diz não ter tido grandes experiências ou pior, que não vem tendo ultimamente. É quase motivo de vergonha. Alguns poucos admitem a realidade mais distinta. Muitos tem desejos permanentes, mas se controlam ou não conseguem realizar as suas fantasias. Aonde quero chegar com isso? Que se criou um mito que isso é sinônimo de felicidade. Eu chamaria de alegria efêmera. Delicada. Os apegos entre as pessoas muda muito quando se trata de sexo. Os valores também. A promiscuidade toma conta. O vazio interior também. O ego infla. Animalesco mesmo. Fora isso ainda temos os preconceitos existentes. Homem que pega todas ... já sabemos, mulher que pega todos "putinha". Distorção inaceitável. Pois bem, podemos observar o quanto gira a sociedade em torna da pegaçada. Gira muito em exagero o quanto dedicamos a nossa atenção a algo extremamente bom porém, igualmente, extremamente efêmero. Sexo de fato, indispensável. Atenção constante nisso ... dependência. Eis a tragicomédia número um na minha opinião. O principal calcanhar de aquiles de toda a humanidade. A causa provável dos maiores infortúnios cotidianos. Nenhum animal sofre como o homem por causa disso. Os gatos e as gatas, talvez. Não, não creio ... os gatos são vagabundos demais.

Tuesday, January 30, 2007

ensaio !!!

Tal qual uma planta, os seres humanos, devem crescer retos. Pois como diz o ditado, "pau que nasce torto não se indireita". Será que estavam pensando nisso quando falavam sobre virtude?
Me pergunto se na idade em que me encontro atualmente, com os vícios que tenho, se minha alma conseguirá dobrar meus desejos físicos?
O certo é que quanto mais eu demorar mais difícil vai ficar. Todos os seres que querem agir éticamente, de acordo com o bom e o belo, devem começar a faze-lô o mais rapidamente possível. Pois ao contrário das virtudes, pelo que me diz a experiência de vida, os vícios são como uma bola de neve. se acumulam e se fortificam muito rapidamente. Por que será que as virtudes nao se acumulam na mesma intensidade? Será essa apenas uma impressão minha?
Bom o certo é isso: "devemos buscar a virtude no agir e no pensar o mais cedo possível".
Para isso podemos buscar encontrar um conceito para o que é bom, belo e correto. Dessa forma teríamos um parâmetro para agirmos e assim ter uma conduta, em última análise, justa.
As perguntas: o que é belo? o que é bom? o que é correto?

Sunday, January 28, 2007

Barcelona recebe maior feira de maconha do mundo

Eliane de Carvalho Melo - Direto de Barcelona

A maior feira de maconha do mundo, a Highlife, realizou sua terceira edição em Barcelona no final de semana. Entre usuários, cultivadores, comerciantes e curiosos, o evento recebeu cerca de 15 mil pessoas de diferentes nacionalidades. O principal enfoque da feira é a semente e apetrechos para as pessoas que querem realizar sua própria plantação em casa, com o objetivo de promover o autocultivo para livrar o usuário do contato com os traficantes.Um holandês de quase 70 anos veio à feira expor um vaporizador que aquece a erva sem queimá-la e libera a substância ativa, o THC, sem nenhum tipo de resíduo. Mais alguns passos e outro vaporizador. Onde havia um à disposição, dezenas de usuários disputavam uma tragada. Alguns exageraram na dose e passaram mal, logo sendo atendidos.A feira não desobedece às leis espanholas, onde traficar é probido. Vende-se de tudo, menos a maconha em si.Para o brasileiro Edson Eiras, publicitário, uma feira do tipo não teria lugar no Brasil. "Acho difícil, pois o País ainda tem muito preconceito contra a maconha", afirmou.

Cânhamo versus ácaros

A feira também quer estimular os usos alternativos da maconha. Um expositor trouxe um tecido que recobre colchões fabricado com fios de cânhamo. Segundo o fabricante espanhol, o produto tem uma resistência cinco vezes superior a do algodão e é um poderoso repelente contra ácaros.Estavam sendo vendidas também camisetas estampadas com folhas de maconha, assim como outros produtos com o símbolo. O evento contou também com atrações musicais, entre eles, o cantor brasileiro BNegão.BNegão foi convidado pelo empresário brasileiro Fernando Amaral para promover seu produto na feira, papel para enrolar cigarro sem uso de metais pesados na sua produção, quase transparente. "Estamos atrasados nesse quesito no Brasil, onde se segue a repressão americana", comentou BNegão.Fernando Amaral também concorda com a crítica do músico. "Estamos vendendo 37 países em oito meses de vida. A segurança da feira é feita pela própria polícia. É um bom exemplo para o Brasil ver como o mundo trata o assunto e está evoluindo", disse.As sementes vendidas na feira são dos mais diferentes tipos. Um expositor explica que seleciona e cultiva só a planta fêmea, porque, segundo ele, a cannabis macho estraga o sabor do fumo e causa dor de cabeça. Depois de anos de investimento, desenvolveu variações genéticas da planta.A feira segue para Amsterdã, na Holanda, onde chega à 10ª edição.

Saturday, January 20, 2007

Em tempos idos ...

Eis mais um recado psicografado: Vejamos o que nos dizem ...

"Já habitastes a terra em tempos idos, estivestes entre aqueles escolhidos para seguir o Cristo e naquela ocasião resolveste fazer outro trajeto, seguir outro caminho, professar outra doutrina e esquecestes que a luz estava diante de ti e sucumbsites naquela vez também.
Outra oportunidade tivestes, foi te dado a viver junto a natureza onde as energias poderiam ser absorvidas e serem limpas as feridas da alma.
Hoje, quando as dores afloram e vem a tona lembranças, sucumbes mais uma vez, mas a misericórdia divina te traz a vida e te oportuniza uma nova oportunidade, para que as experiências futuras te de a oportunidade do reingresso nessa família que foi te dada a servir.
Não sucumba, confie em Deus, faça a prece diária, vigie seus pensamentos, e lembre que amigos sinceros velam por ti.
Luz em tua vida, lembre-se de teus compromissos assumidos e se de a oportunidade de vence-los.
Luz e Paz !!!

Wednesday, January 17, 2007

Bueno ... voltando !! Zapatistas #@&%


Depois dos últimos drámaticos capítulos de nossa história ... tendo colocado as coisas nos trilhos novamente ... voltemos a luta !!

Dá-lhe ...

clica aí que vale, tem de tudo; textos, fotos, audios, imagens ... tudo e mais um pouco sobre a atual luta dos zapatistas e do EZLN .... www.ezln.org.mx

Saturday, January 13, 2007

Jesus ...


Eu não podia deixar passar essa. Com todo respeito ... mas essa imagem é a mais simpática da rede ... hehe


Afinal de contas ... jesus não precisa ter cara de sofredor ... this is a good guy!!!

Jesus sendo "julgado"

Transcendendo o Plano Físico

Como já esperavamos as coisas estão tomando um rumo distinto. Muitas reflexões e necessidades que se criam diante de mim. Os demais integrantes da viagem foram para a ilha da magia, na espectativa de eu consiga resolver as pendengas que por aqui se desenrolam.
Resolvi ir buscar algumas respostas a meus questionamentos. Tive um sonho bom essa noite, os cães eram amigos desta vez. Pessoas de luz começam a surgir e a realidade começa a mudar. Nas trevas é onde dizem que estou. Mas, e sabemos bem disso, das trevas nasce a luz. Vamos as cartas psicografadas que me enviaram:
A primeira de janeiro de 2007:
"Querido amigo:
Que a bondade do mestre Jesus lhe envolva o coração em profundo amor. Querido amigo, nem sempre conseguimos enchergar aquilo que mais precisamos.
Muitas vezes ficamos dando várias voltas sem conseguir ver o que precisamos, ou o que queremos.
Te digo que aquilo que o ser humano mais precisa é o amor.
Precisa amar mais de todo o vosso coração a vida e principalmente a vossa família.
Pois as ilusões do mundo nos trazem essas incertezas daquilo que precisamos ou daquilo que queremos.
Devei-vos conciliar aquilo o que você quer com aquilo o que você precisa.
Você precisa encontrar-se com vosso coração que estarás achando o que precisas.
E como o amor enaltece qualquer coração, no momento que encontrares com ele estarás querendo-o também.
Queres encontrar o amor? Ame-se.
Sinta Deus dentro de vós, para sentirdes este mesmo Deus na vida e no próximo. Sinta esse amor dentro de vosso coração para o amor ao vosso próximo e consequentemente a vossa vida.
Vá em paz meu querido. Que a luz da virgem santíssima lhe envolva com seu manto de luz.
De um amigo que muito te estima".
Segunda carta vinda do outro plano:
" A vida se transforma num cenário das nossas próprias projeções, aquelas desta vida e de vidas pregressas, mas a misericóridia do Pai intercede por nós quando abrimos às portas de nosso coração para a luz e para o entendiemento.
A vida nos proporciona situações únicas, onde poderemos buscar os recursos necessários para o nosso bem estar e ajudando aqueles que nos acompanham e nos pedem socorro seja pela dor, pela luta que travamos conosco entre os dois planos da vida, mas o Deus de bondade usa os espíritos amigos para que eles iluminem nosso caminho pela prece, pelo ouvir, pelo abraço daqueles que nos amam e nos encaminham para o desfecho de nossas próprias mazelas.
Creia, meu irmão, que algum esforço deve ser feito de tua parte, segue pelo caminho do bem, lute contra as trevas e tentações, não esmoreça, o Senhor está contigo.
Vigie seus pensamentos e desejos e ore ao Pai de infinita luz.
Paz e Luz."

Tuesday, January 02, 2007

Girando, girando ...e agora??!!

Bom galera, não pensei em nada muito estruturado para escrever. Quero apenas relatar os últimos fatos que estão se colocando diante dos Benditos. Nossa jornada rumo a américa latina estava na beira do penhasco. Estavamos prontos para saltar e voar e ver no que dava. Porém, mas porém, Benditos tem mãe. E a mãe desse que vos fala foi hospitalizada no último dia do ano de 2006. Trágico episódio e transformador. Os campanheiros se misturam entre compreensão e dó e frustração. Extramente compreensível considerando a vontade da galera de zarpar. Não aguentamos mais de ansiedade e tensão. Quase me desistimulo. Quero partir. As condições já não são as mesmas. A confusão está instaurada. De quebra paira ainda sobre esse que vos fala a possibilidade de se tornar papai. Imagina??? Fora isso, todos os temores que envolvem a viagem, seus bastidores, as centenas de apostas que acham que não iremos longe (mas iremos!!!), assim como a de muitos (neste momento estou sendo generoso!!) que querem que nossa empreitada seja bem sucedida.
Enfim, muitas dificuldades, muitos medos, muita ansiedade e tensão. Questões burocráticas a serem resolvidas e detalhes a serem acertados.
A lua cheia está passando, as forças se movimentam de uma maneira estranha, incompreensível ... o que fazer agora ... penso no grande espírito ... o que estaria querendo de nós com isso ... por que mais esse tempo???
Novas surpresas nao me surpreendem. A lei de Murphy funcionando a mil ... por que? Como escapar deste turbilhão em que fomos inseridos? Deve haver uma maneira, deve haver??
Deixo aqui o meu pedido a todas as constelações do universo para que curem minha mãe, para que essa viagem aconteça da maneira mais virtuosa e nobre possível. Que cumpramos com nossa missão de transformar-nos, de evoluirmos, de ajudarmos esse planetinha a sair dessa fossa de trevas em que está inserido!!

Aho Grande Espírito, Oxalá !!!

PRA FRENTE!!!!

verão de 2007