Friday, September 21, 2007

Conselho Indigenista Missionário - Quem somos?

O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
Criado em 1972, quando o Estado brasileiro assumia abertamente a integração dos povos indígenas à sociedade majoritária como única perspectiva, o Cimi procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembléias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural.
O objetivo da atuação do Cimi foi assim definido pela Assembléia Nacional de 1995: “Impulsionados(as) por nossa fé no Evangelho da vida, justiça e solidariedade e frente às agressões do modelo neoliberal, decidimos intensificar a presença e apoio junto às comunidades, povos e organizações indígenas e intervir na sociedade brasileira como aliados (as) dos povos indígenas, fortalecendo o processo de autonomia desses povos na construção de um projeto alternativos, pluriétnico, popular e democrático.”
Os princípios que fundamentam a ação do Cimi são:
- o respeito a alteridade indígena em sua pluralidade étnico-cultural e histórica e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas;- o protagonismo dos povos indígenas sendo o Cimi um aliado nas lutas pela garantia dos direitos históricos;- a opção e o compromisso com a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de uma sociedade democrática, justa, solidária, pluriétnica e pluricultural.
E para esta nova sociedade, forjada na própria luta, o Cimi acredita que os povos indígenas são fontes de inspiração para a revisão dos sentidos, da história, das orientações e práticas sociais, políticas e econômicas construídas até hoje.

Guarani fazem campanha por demarcação de terras














21/09/2007

Patrícia Benvenuti - Agência Chasque


Nesta sexta-feira, dia 21, vai ser lançada a campanha Povo Guarani, Grande Povo em uma aldeia próxima ao município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul. A ação pretende fortalecer a articulação do povo guarani e intensificar a luta pelos seus direitos.Segundo o vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Roberto Liebgott, é importante chamar a atenção da sociedade para os problemas que os indígenas enfrentam no Brasil, especialmente para a lentidão na demarcação de suas terras. Os Guarani também passam por outras dificuldades, como a falta de estrutura nas aldeias e a precariedade da saúde.“O povo Guarani é o que mais tem dificuldades no que se refere à demarcação de suas terras. É a maior população indígena do país, são mais de 80 mil indígenas Guarani que enfrentam muitas dificuldades, principalmente em função de que suas terras foram colonizadas, entregues para colonizadores no passado, e hoje, a maioria dos grupos desse povo vivem em pequenas áreas ou em acampamentos de beira de estrada como ocorre no Rio Grande do Sul”, afirma.A campanha também quer pressionar o governo federal a criar grupos de trabalho para pesquisar e reunir informações para a demarcação das terras indígenas. De acordo com Liebgott, a situação da demarcação está mais crítica no Mato Grosso do Sul e na região Sul do país. No Rio Grande do Sul, existem pelo menos 51 áreas indígena dos povos Guarani e Cainguangue. Das 27 áreas Guarani, apenas cinco foram demarcadas até hoje pelo governo federal.No lançamento, vão estar presentes entidades e lideranças indígenas de vários estados do Brasil e da América Latina. A campanha foi lançada no Rio Grande do Sul em abril, durante o Segundo Encontro Internacional Sepé Tiaraju e o Povo Guarani, em Porto Alegre. Atualmente, vivem no Estado 1,5 mil Guarani

MST lança vídeo documentário sobre o 5° Congresso Nacional


Na tarde do próximo sábado, dia 22, o MST lança o vídeo-documentário "Lutar Sempre! - 5°Congresso Nacional do MST". O vídeo de 30 minutos pretende ir além do registro daquele que foi considerado o maior congresso de camponeses da história na América Latina, tendo como objetivo ser um material que contribua para o debate sobre a questão da propriedade da terra e a Reforma Agrária no Brasil. O lançamento será as 15 horas na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, SP. "Lutar Sempre! - 5° Congresso Nacional do MST" é fruto de uma construção coletiva que se deu a partir de um curso de formação de militantes do MST e da Via Campesina nas áreas de cultura e comunicação. Todo o processo de preparação, discussão e, posteriormente, de edição foi realizado no Ponto de Cultura da Escola Nacional Florestan Fernandes.O 5° Congresso foi uma marco na história do MST, reunindo em Brasília, entre os dias 11 e 16 de junho, cerca de 18 mil militantes, trabalhadores rurais e convidados. Além dos brasileiros, o Congresso também reuniu uma delegação com mais de 180 delegados internacionais. O lançamento do vídeo acontecerá durante a inauguração do Auditório da ENFF, que receberá o nome de Patativa do Assaré, em homenagem ao um dos maiores poetas

nordestinos do século 20.Programação15:00 - Abertura15:30 - Conferência: "O papel da arte e da cultura no processo de formação da consciência" com: Prof. Dr. Luiz Ricardo Leitão e Profª. Silvia Adoue16:30 - Fala inaugural: "O Legado de Patativa do Assaré para o MST"17:00 - Lançamento do vídeo-documentário "Lutar Sempre! - 5° Congresso Nacional do MST"Após a Inauguração do Auditório convidamos a todos e todas para uma "Noite Sertaneja" com comidas típicas e músicas nordestinas.




Barragem de Paiquerê no rio Pelotas pode causar danos graves

21/09/2007




Patrícia Benvenuti - Agência Chasque




Ambientalistas da organização não-governamental INGÁ devem apresentar em breve um estudo sobre o projeto da Usina Hidrelétrica de Paiquerê, no Rio Pelotas. O documento vai ser protocolado no Ministério do Meio Ambiente e aponta que, se a obra for construída, pode causar danos irreversíveis à biodiversidade local. A usina deve alagar mais de 80 quilômetros e promover o deslocamento de 250 famílias que vivem na área. A área é considerada estratégica para a preservação da biodiversidade. De acordo com o biólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Paulo Brack, o estudo de impacto ambiental feito pela empreiteira Engevix é incompleto e não leva em conta um grande número de espécies, muitas ameaçadas de extinção. Em 2006, o especialista comandou uma expedição independente na região de Paiquerê. Ele afirma que, em apenas cinco dias, sua equipe constatou muitas espécies que não haviam sido citadas no relatório da Engevix. “São mais de 100 espécies de árvores existentes lá e a Engevix lista um número muito reduzido no estudos. O estudos são fracos e tendenciosos no sentido de considerar a obra viável”, diz.A Hidrelétrica de Paiquerê faz parte do Plano Energético do governo federal, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além desta, outras usinas devem ser construídas no mesmo rio. Para Brack, a falta de políticas governamentais adequadas gera empreendimentos que, além de trazer impactos ambientais, representam um problema social. “Os governos estão desinteressados e querem, sim, empregos que são temporários. Estão vindo levas de trabalhadores de fora para construir essas hidrelétricas, da Bahia, do Nordeste, do Centro do Brasil. As pessoas da região querem esses empreendimentos para dar emprego, mas é um emprego temporário e, infelizmente, dado para pessoas que vêm de fora”, lamenta.O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tem realizado reuniões junto às comunidades que podem ser atingidas pela Usina de Paiquerê. Erico Francisco da Fonseca, da coordenação do MAB, explica que a intenção é mobilizar as famílias contra a construção da barragem. Segundo ele, é preciso alertar sobre os prejuízos que, novamente, vão recair sobre a população.“O povo só tem a perder. Primeiro, quem mora ali perde seu habitat, sua identificação, sua cultura, se desfaz das comunidades. Só quem ganha são os grupos econômicos, porque se pelo menos fosse administrado pela União para que se fossem revertido os lucros dessas barragens”, afirma.Em 2005, a Engevix foi acusada de estar envolvida na fraude do licenciamento da Hidrelétrica de Barra Grande, também no Rio Pelotas. Em função disso, o Ministério Público determinou, no ano passado, que o processo de licenciamento de Paiquerê fosse interrompido até a realização de uma Avaliação Ambiental Integrada, que ainda não está concluída.

Wednesday, September 19, 2007

Quem somos? --------Movimento d@s Trabalhador@s Rurais Sem Terra


Foto: Sebastião Salgado

04/09/2007

Para falar sobre a trajetória do MST é preciso falar da história da concentração fundiária que marca o Brasil desde 1500. Por conta disso, aconteceram diversas formas de resistência como os Quilombos, Canudos, as Ligas Camponesas, as lutas de Trombas e Formoso, a Guerrilha do Araguaia, entre muitas outras. Em 1961, com a renúncia do então presidente Jânio Quadros, João Goulart - o Jango - assume o cargo com a proposta de mobilizar as massas trabalhadoras em torno das reformas de base, que alterariam as relações econômicas e sociais no país. Vive-se, então, um clima de efervescência, principalmente sobre a Reforma Agrária. Com o golpe militar de 1964, as lutas populares sofrem violenta repressão. Nesse mesmo ano, o presidente-marechal Castelo Branco decretou a primeira Lei de Reforma Agrária no Brasil: o Estatuto da Terra. Elaborado com uma visão progressista com a proposta de mexer na estrutura fundiária do país, ele jamais foi implantado e se configurou como um instrumento estratégico para controlar as lutas sociais e desarticular os conflitos por terra. As poucas desapropriações serviram apenas para diminuir os conflitos ou realizar projetos de colonização, principalmente na região amazônica. De 1965 a 1981, foram realizadas 8 desapropriações em média, por ano, apesar de terem ocorrido pelo menos 70 conflitos por terra anualmente.Nos anos da ditadura, apesar das organizações que representavam as trabalhadoras e trabalhadores rurais serem perseguidas, a luta pela terra continuou crescendo. Foi quando começaram a ser organizadas as primeiras ocupações de terra, não como um movimento organizado, mas sob influência principal da ala progressista da Igreja Católica, que resistia à ditadura. Foi esse o contexto que levou ao surgimento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975.Nesse período, o Brasil vivia uma conjuntura de extremas lutas pela abertura política, pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades. Fruto desse contexto, em janeiro de 1984, ocorre o primeiro encontro do MST em Cascavel, no Paraná, onde se reafirmou a necessidade da ocupação como uma ferramenta legítima das trabalhadoras e trabalhadores rurais. A partir daí, começou-se a pensar um movimento com preocupação orgânica, com objetivos e linha política definidos.Em 1985, em meio ao clima da campanha "Diretas Já", o MST realizou seu primeiro Congresso Nacional, em Curitiba, no Paraná, cuja palavra de ordem era: "Ocupação é a única solução". Neste mesmo ano, o governo de José Sarney aprova o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que tinha por objetivo dar aplicação rápida ao Estatuto da Terra e viabilizar a Reforma Agrária até o fim do mandato do presidente, assentando 1,4 milhão de famílias. Mais uma vez a proposta de Reforma Agrária ficou apenas no papel. O governo Sarney, modificado com os interesses do latifúndio, ao final de um mandato de 5 anos, assentou menos de 90 mil famílias sem-terra. Ou seja, apenas 6% das metas estabelecidas no PNRA foi cumprida por aquele governo.Com a articulação para a Assembléia Constituinte, os ruralistas se organizam na criação da União Democrática Ruralista (UDR) e atuam em três frentes: o braço armado - incentivando a violência no campo -, a bancada ruralista no parlamento e a mídia como aliada.Os ruralistas conseguiram impor emendas na Constituição de 1988 ainda mais conservadoras que o Estatuto da Terra. Porém, nessa Constituição os movimentos sociais tiveram uma importante conquista no que se refere ao direito à terra: os artigos 184 e 186. Eles fazem referência à função social da terra e determinam que, quando ela for violada, a terra seja desapropriada para fins de Reforma Agrária. Esse foi também um período em que o MST reafirmou sua autonomia, definiu seus símbolos, bandeira, hino. Assim foram se estruturaram os diversos setores dentro do Movimento.A eleição de Fernando Collor de Melo para a presidência da República em 1989 representou um retrocesso na luta pela terra, já que ele era declaradamente contra a Reforma Agrária e tinha ruralistas como seus aliados de governo. Foram tempos de repressão contra os Sem Terra, despejos violentos, assassinatos e prisões arbitrárias. Em 1990, ocorreu o II Congresso do MST, em Brasília, e que continuou debatendo a organização interna, as ocupações e, principalmente, a expansão do Movimento em nível nacional. A palavra de ordem era: "Ocupar, resistir, produzir".Em 1994, Fernando Henrique Cardoso vence as eleições com um projeto de governo neoliberal, principalmente para o campo. É o momento em que se prioriza novamente a agro-exportação. Ou seja, em vez de incentivar a produção de alimentos, a política agrícola está voltada para atender os interesses do mercado internacional e para gerar os dólares necessários para pagar os juros da dívida externa.No ano seguinte, o MST realizou seu III Congresso Nacional, em Brasília. Cresce a consciência de que a Reforma Agrária é uma luta fundamental no campo, mas que se não for disputada na cidade nunca terá uma vitória efetiva. Por isso, a palavra de ordem foi "Reforma Agrária, uma luta de todos".Já em 1997, o Movimento organizou a histórica "Marcha Nacional Por Emprego, Justiça e Reforma Agrária" com destino a Brasília, com data de chegada em 17 abril, um ano após o massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 Sem Terra foram brutamente assassinados pela polícia no Pará.Em agosto de 2000, o MST realiza seu IV Congresso Nacional, em Brasília, cuja palavra de ordem foi "Por um Brasil sem latifúndio" e que orienta as ações do movimento até hoje. O Brasil sofreu 8 anos com o modelo econômico neoliberal implementado pelo governo FHC, que provocou graves danos para quem vive no meio rural, fazendo crescer a pobreza, a desigualdade, o êxodo, a falta de trabalho e de terra. A eleição de Lula, em 2001, representou a vitória do povo brasileiro e a derrota das elites e de seu projeto. Mas, mesmo essa vitória eleitoral não foi suficiente para gerar mudanças significativas na estrutura fundiária e no modelo agrícola. Assim, é necessário promover, cada vez mais, as lutas sociais para garantir a construção de um modelo de agricultura que priorize a produção de alimentos e a distribuição de renda.Hoje, completando 22 anos de existência, o MST entende que seu papel como movimento social é continuar organizando os pobres do campo, conscientizando-os de seus direitos e mobilizando-os para que lutem por mudanças. Nos 23 estados em que o Movimento atua, a luta não só pela Reforma Agrária, mas pela construção de um projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e na dignidade humana.(*) Com informações do livro "A história da luta pela terra e o MST", Mitsue Morissawa, Editora Expressão Popular, 2001.

Marcha pela Reforma Agrária

A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.A marcha do Movimento Sem Terra (MST) que saiu de Pelotas neste final de semana chegou, na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Bagé (RS). Os 500 sem terra irão ficar na cidade durante toda a semana promovendo debates com a comunidade sobre a importância da reforma agrária e os prejuízos da expansão da monocultura de eucalipto na região.Márcio da Silva, integrante do MST, relata que diversos pequenos agricultores já deixaram a região Sul devido à expansão da monocultura do eucalipto. Ele conta que agricultores assentados em Bagé e Hulha Negra já reclamam da destruição das suas lavouras por caturritas, que estão sem alimento. "Queremos debater com a sociedade a questão da reforma agrária hoje, fazendo contraponto com a comunidade em relação ao agronegócio. Aqui na região, o puxador dessa questão é a monocultura de eucalipto. Empresas como a Votorantim estão comprando muitos hectares de terra e não deixam espaço para a reforma agrária. Queremos que essas terras saiam para a reforma agrária", diz.Cerca de 50 ruralistas aguardaram a chegada da marcha do MST no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na entrada da Bagé. Os produtores afirmam que irão acompanhar todas as ações dos sem terra na cidade. Os sem terra devem permanecer em Bagé até o final da semana, onde ficam no salão recreativo do município. Depois, as famílias seguem em marcha para São Sepé. Na região central do Estado, a marcha que saiu de Bossocora chegou em Santo Ângelo na manhã de segunda, onde permanece durante a semana. Já os 600 integrantes do MST que estão em Canoas, na região metropolitana, voltam a marchar nesta terça, para São Leopoldo.A estimativa do MST é de que as três marchas cheguem à Fazenda Coqueiros, no Norte do Estado, até o final deste mês. Os sem terra reivindicam a desapropriação da área, que possui mais de nove mil hectares, para a reforma agrária. No local podem ser assentadas cerca de 400 famílias.

ATUALIZAÇÕES SEMANAIS ...


A partir de hoje faremos atualizações semanais sobre, movimentos radicais e rebeldes - armados ou não !!!


Grande abraço a todos e sorte !!!